Smart Drugs Sintéticas de Elite: Shortlist para Biohackers Avançados (Alta Potência, Alto Controle)

Aviso responsável: As substâncias abaixo são prescrição/restritas ou experimentais em vários países. Este texto é informativo, não é recomendação de uso nem substitui avaliação médica. Não descrevo doses, ciclos ou formas de compra. Potência exige responsabilidade.

O núcleo duro: estimuladores de vigília de última geração

1) Armodafinil

Armodafinil é um estimulante sintético usado para promover vigília e aumentar o estado de alerta, sendo considerado a versão mais potente e duradoura do modafinil.

Mecanismo: enantiómero do modafinil; modula dopamina/noradrenalina com menor pico e maior meia‑vida.

Por que está no topo: foco sustentado, baixa euforia, menor “crash” versus anfetaminas.

Riscos/Status: Apenas por prescrição; pode causar insônia, cefaleia, ansiedade.

2) Solriamfetol

Solriamfetol é um estimulante sintético que atua aumentando os níveis de dopamina e noradrenalina no cérebro, promovendo vigília, foco e maior estado de alerta, principalmente em casos de sonolência excessiva.

Mecanismo: inibidor de recaptação de dopamina e noradrenalina (DNRI) potente.

Diferencial: estado de alerta muito robusto com perfil farmacocinético previsível.

Riscos/Status: Apenas por prescrição; aumenta FC/PA; evitar em arritmias.

3) Pitolisant

Pitolisant é uma substância sintética que atua regulando os receptores de histamina no cérebro, favorecendo a liberação de neurotransmissores ligados ao estado de alerta.

Mecanismo: agonista inverso de receptores histamínicos H3 (libera histamina/acetilcolina/NA).

Diferencial: pró‑vigília não estimulante, melhora atenção sem reforço dopaminérgico direto.

Riscos/Status: Apenas por prescrição; pode prolongar QT; monitorizar interações.

Camada cognitiva pesada: racetams e derivados de alta octanagem

4) Pramiracetam

Pramiracetam é um nootrópico sintético da família dos racetams, conhecido por potencializar memória, aprendizado e foco, oferecendo efeitos cognitivos duradouros e consistentes.

Foco/uso: consolidação de memória, concentração de longo curso.

Por que avança: um dos racetams com efeito subjetivo mais “nítido” em tarefas complexas.

Riscos: dados clínicos limitados; cefaleia se colina estiver baixa.

5) Phenylpiracetam

Phenylpiracetam é um nootrópico sintético derivado do piracetam, desenvolvido para melhorar memória, foco e resistência mental, com efeito estimulante adicional que também aumenta a performance física.

Foco/uso: velocidade mental + leve estimulação; resistência à fadiga.

Diferencial: atravessa rapidamente a BHE; usado como actoprotetor; banido pela WADA.

Riscos/Status: tolerância com uso contínuo; sensibilidade individual elevada.

6) Noopept

Noopept é um peptídeo sintético nootrópico, derivado do racetam, conhecido por potencializar a função cognitiva. Estudos sugerem que ele pode melhorar memória, aprendizado, clareza mental e proteção neuronal, atuando na modulação de neurotransmissores e na neuroplasticidade.

Foco/uso: memória, aprendizagem, neuroproteção (NGF/BDNF).

Diferencial: alta biodisponibilidade oral, efeitos cumulativos.

Riscos: estudos humanos ainda modestos; atenção a ansiedade/insônia em altas exposições.

7) Coluracetam

Coluracetam é um nootrópico da família racetam, conhecido por potencializar a captação de colina no cérebro.

Mecanismo: potencializa captação de colina de alta afinidade (HACU).

Foco/uso: retenção de informação, percepção visual.

Riscos: evidência clínica pequena; preferência para protocolos curtos.

8) Fasoracetam

Fasoracetam é um nootrópico da família racetam, conhecido por modular os sistemas de neurotransmissores GABA e colina no cérebro. Ele pode melhorar memória, aprendizado, foco e clareza mental, além de auxiliar na regulação do humor e redução de ansiedade.

Mecanismo: modula receptores mGluR e vias colinérgicas/GABAérgicas.

Foco/uso: atenção sustentada, ansiedade mais baixa em alguns perfis.

Riscos: dados clínicos limitados; monitorar fadiga/apatia.

Peptídeos neurotróficos e complexos

9) Semax (ACTH(4‑10)‑Pro‑Gly‑Pro)

Semax é um peptídeo sintético nootrópico e neuroprotetor, derivado de fragmentos do hormônio ACTH. Ele pode melhorar memória, atenção e resistência ao estresse, além de oferecer efeitos neuroprotetores e moduladores do sistema nervoso central. É utilizado para suporte cognitivo e recuperação neurológica.

Foco/uso: atenção, resistência mental; upregulation de BDNF em modelos.

Diferencial: efeitos pró‑cognitivos sem estimulação clássica.

Status: não aprovado no Ocidente; uso principalmente em países do Leste Europeu.

10) Selank (Tetrapeptídeo Ansiolítico)

Selank é um peptídeo sintético com efeito ansiolítico e modulador do humor. Ele pode reduzir ansiedade, melhorar foco e concentração, além de apoiar a estabilidade emocional e a função cognitiva. Atua no sistema nervoso central de forma rápida e geralmente segura.

Foco/uso: redução de ansiedade sem sedação; melhora do foco sob estresse.

Diferencial: combinação de ansiólise leve + clareza cognitiva.

Status: evidência clínica limitada fora da Rússia.

11) Cerebrolysin

Cerebrolysin é um complexo peptídico neuroprotetor derivado de proteínas cerebrais. Ele pode promover a neuroplasticidade, proteger neurônios e melhorar memória, aprendizado e funções cognitivas em geral. É utilizado para suporte neurológico em casos de déficit cognitivo ou recuperação cerebral.

Mecanismo: mistura de peptídeos neurotróficos (derivados de proteína cerebral suína).

Foco/uso: neuroproteção, velocidade de processamento em populações clínicas; interesse off‑label em recuperação cognitiva.

Riscos/Status: injetável; variabilidade de lote; uso deve ser médico.

Modulação dopaminérgica/metabólica fina

12) Selegilina (Deprenyl) – microexposição

Selegilina é um inibidor seletivo da monoamina oxidase B (IMAO-B), utilizado em doses baixas (“microexposição”) para potencializar energia, foco e humor, sem efeitos antidepressivos fortes. Em microdoses, pode favorecer a função cognitiva e a proteção neuronal, modulando dopamina e outros neurotransmissores de forma sutil.

Mecanismo: inibidor seletivo de MAO‑B (↑ dopamina).

Foco/uso: vitalidade, drive, possível neuroproteção.

Riscos/Status: interações com simpaticomiméticos/ISRS; uso estritamente médico.

13) Bromantane

Bromantane é um composto adaptogênico e estimulante leve, conhecido por aumentar energia, resistência física e desempenho mental. Ele também pode melhorar foco, motivação e reduzir fadiga, sem causar ansiedade intensa, sendo utilizado para otimizar desempenho cognitivo e físico.

Mecanismo: actoprotetor; upregulation dopaminérgica sem efeito anfetamínico clássico.

Foco/uso: resistência ao estresse, recuperação pós‑carga cognitiva.

Riscos/Status: histórico de doping; qualidade variável; atenção a hepatotoxicidade.

14) Galantamina

Galantamina é um alcaloide natural utilizado como nootrópico, conhecido por inibir a acetilcolinesterase e aumentar os níveis de acetilcolina no cérebro. Pode melhorar memória, aprendizado, atenção e clareza mental, além de ter efeitos neuroprotetores em algumas condições cognitivas.

Mecanismo: inibidor de acetilcolinesterase + modulação nicotínica.

Foco/uso: memória, especialmente em tarefas que exigem detalhes finos.

Riscos/Status: náuseas/bradicardia; é fármaco de Alzheimer – uso fora de bula requer critério.

Eu gostaria de aproveitar o assunto para falar sobre o Guia Biohacking, um livro de bolso sobre os principais biohacks dos principais biohackers do Brasil e do mundo:

Lista negra (para manter distância)

  • Tianeptina: risco significativo de dependência/abstinência em altas exposições; relatos crescentes de toxicidade.
  • 9‑Me‑BC: dados conflitantes sobre neurotoxicidade; ausência de estudos humanos robustos.
  • NSI‑189: programa clínico interrompido; incerteza de eficácia/segurança.

Como um biohacker avançado deve pensar

  1. Primeiro os fundamentos: sono, nutrição, treino, luz diurna, gestão de estresse. Sem isso, qualquer sintético vira muleta frágil.
  2. Hipóteses, não apostas: defina objetivo (vigília? memória? ansiedade sob carga?) e escolha o mecanismo coerente.
  3. Um de cada vez: nada de “cocktail cego”. Testes A/B, períodos de washout e métricas (PVT, tarefas n‑back, rastreadores de sono).
  4. Médico e exames: ECG, PA, enzimas hepáticas e interação medicamentosa não são opcionais.

Referências (selecionadas)

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